Avião do Exército e barco da Marinha irão atuar no combate ao fogo no Pantanal 235g4j
Operação contará com transporte aéreo e fluvial, apoio logístico e brigadistas capacitados para proteger bioma em MT. 4t5k19
O Exército Brasileiro vai atuar no combate aos incêndios florestais no Pantanal de Mato Grosso. A informação foi divulgada durante a apresentação dos profissionais que irão integrar o Apronto Operacional, nesta quarta-feira (11), em Cuiabá.

O evento reuniu diversas agências federais e estaduais, com o objetivo de aprimorar a cooperação entre os órgãos no combate ao fogo no bioma pantaneiro.
Segundo a corporação, a novidade este ano é que a operação deve contar com o uso de avião e barcos da Marinha como reforço logístico para o o às áreas mais remotas do bioma, além da participação direta de brigadistas do Exército, conforme explicou o general Duarte, comandante da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada.
Segundo o general Duarte, os militares estão preparados para oferecer apoio logístico completo — incluindo alimentação, transporte, alojamento e comunicação — para que brigadistas e bombeiros possam atuar diretamente no combate às chamas.
“Capacitamos cerca de 500 militares por ano para atuarem como brigadistas em parceria com o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso”, disse o general.
A atuação direta dos militares em campo, segundo ele, será definida conforme os protocolos estabelecidos em nível ministerial.
Combate por água e ar 6x5x22
O comandante explicou que, devido à geografia do Pantanal e as regiões de difícil o, o apoio aéreo e fluvial será essencial. “Assim como na Operação Pantanal II, realizada em 2024, disponibilizaremos transporte por avião e até barco da Marinha, se necessário, para deslocamento das equipes”, disse.
As aeronaves também poderão ser usadas para monitoramento aéreo e transporte de suprimentos, reforçando a agilidade da resposta nas áreas mais críticas.
Duração indefinida e atuação estratégica 5i3a3r
A duração do apoio das Forças Armadas ainda será definida entre os órgãos envolvidos. “Via de regra, não há um limite de tempo. A operação se mantém ativa conforme o que for acordado entre os comandos ministeriais e o Governo do Estado”, afirmou Duarte.
Além do Exército, participam da operação o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil de Mato Grosso, a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Ibama, Funai, Instituto Chico Mendes, Sema-MT, entre outros.