Depois do coquetel molotov, Ucrânia faz arma de hambúrguer e refrigerante contra a Rússia 683039
Ucrânia se defende como pode diante do maior poderio russo durante a invasão que continua no centro da atenção mundial 4266a
Sobrou para a Coca-Cola estilhaços da invasão russa na Ucrânia. Se os russos têm maior poderio bélico, os ucranianos tenham compensar de outra forma, por exemplo, com boicote. Assim, há um movimento na Ucrânia pedindo boicote à gigante americana, caso ela não faça como outras grandes empresas, que deixaram de operar na Rússia. Seria uma forma de sanção econômica aos rivais invasores.

O maior exemplo é a rede de supermercados Novus, da Ucrânia, que anunciou boicote aos produtos da Coca-Cola. A ideia é deixar de vender os refrigerantes da marca, incluindo Fanta, Schweppes e água mineral BonAqua. A Coca-Cola chegou a ser chamada de “sem vergonha” por continuar “trabalhando para os invasores” russos.
Outras redes como os supermercados Fozzy Group e Varus.Mas aderiram. Mas não pense que a Coca-cola está só nessa leva! A rival Pepsi Co já recebeu uma “intimação” – ou um aviso, se preferir. Do mesmo modo que o McDonald’s, que ainda não se posicionou diante do conflito.
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“Nossa rede de supermercados não coopera mais com a empresa Coca-Cola, que continua operando no território do agressor. Estamos abandonando todos os produtos pertencentes à marca”, publicou a Novus, de acordo com o portal The Independent.
A Coca-Cola fatura alto nos dois países, totalizando 21% da receita considerando consumidores da Ucrânia e da Rússia. Já o McDonalds possui 847 filiais só na Rússia, que respondem por cerca de 9% da receita da rede americana de Fast-food. Por sua vez, a Pepsico, que é dona da Pepsi, Quaker e Elma Chips (Brasil), recebeu dos russos cerca de 4% de sua receita global em 2021. Parece pouco, mas não é.