Após uma década, "onças d'água" são flagradas na região do rio Xingu 232i40
Muito além da fofura, a aparição desses animais é um indicador de que o meio ambiente local está saudável 3s5w5v
Bravas! Não à toa são conhecidas como “onças d’água”. Filhotes de ariranhas foram flagrados por armadilhas fotográficas após mais de uma década sem registros.
As imagens, compartilhadas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) nas redes sociais, mostram pequenas numa área do Reservatório Intermediário da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará.
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Muito além da fofura, a aparição desses animais é um indicador de que o meio ambiente local está saudável, conforme análise técnica no âmbito do licenciamento ambiental da usina, conduzido pelo instituto.

A concessionária responsável pelo local tem monitoramento obrigatório de mamíferos aquáticos e semiaquáticos que vivem no rio Xingu, no entorno da hidrelétrica. O objetivo é mapear e estudar esses animais, além de promover ações de conservação das espécies ameaçadas.
As câmeras camufladas revelaram com riqueza de detalhes as ariranhas. Em um dos vídeos, é possível ver quando duas ariranhas adultas se aproximam da toca, de onde logo surgem dois filhotes e outra ariranha adulta.
Desde 1999, a espécie está classificada como “vulnerável à extinção” pelo MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima).
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A ariranha é um mamífero semiaquático que está no topo da cadeia alimentar e exerce papel fundamental no equilíbrio do ecossistema, pois ajuda no controle populacional de outras espécies.
É uma caçadora eficiente, mas também altamente social. Na região do Xingu, as ariranhas vivem em grupos de dois a dez indivíduos, e todos os adultos ajudam na criação dos filhotes.
