Amor à primeira pena: papagaios e araras escolhem um par para a vida toda d5o2e

Comportamento monogâmico das aves chama a atenção por semelhança com os vínculos humanos e reforça importância da conservação 1r2k2y

Entre tantas histórias da vida selvagem, uma das mais encantadoras vem do céu: muitas espécies de papagaios, araras, periquitos e cacatuas são monogâmicas — ou seja, escolhem um parceiro e permanecem com ele por toda a vida.

Araras sao monogamicas
Muitas espécies de papagaios, araras, periquitos e cacatuas são monogâmicas. Foto: Instagram/Proteção Fauna.

Em meio a voos sincronizados, carinhos com o bico e rituais de preening (quando um limpa as penas do outro), esses pássaros vivem verdadeiros relacionamentos duradouros.

A ciência chama esse fenômeno de monogamia social, um comportamento comum entre as aves, mas especialmente forte entre os psitacídeos (família que inclui papagaios, araras e afins). Eles dividem não só o mesmo ninho, mas também tarefas como a incubação dos ovos, a defesa do território e a alimentação dos filhotes.

💛 Juntos até o fim (das penas) f2sr

Em espécies como a arara-canindé, muito comum no Pantanal e na Amazônia, casais podem durar décadas. Essas aves vivem, em média, 60 a 80 anos, e ao formar um par, mantêm o vínculo até o fim da vida.
Entre os casais, é comum ver comportamentos de afeto: caminham lado a lado, trocam “beijos” com o bico e até se chamam com vocalizações específicas.

Já as cacatuas, muito estudadas na Austrália, também se destacam pelo vínculo de longo prazo. Em algumas espécies, os pares voltam ao mesmo ninho ano após ano, reforçando o laço.

Por que são monogâmicos? 531p55

A explicação está nos filhotes. Diferente de outras aves que já nascem quase independentes, os psitacídeos têm crias altriciais, ou seja, que nascem cegas, sem penas e totalmente dependentes dos pais. Esse alto grau de dependência exige um esforço conjunto — e por isso, manter o par estável é uma vantagem evolutiva.

Estudos genéticos em espécies como o papagaio-de-buraco (Cyanoliseus patagonus) confirmam que além de monogamia social, há também monogamia genética — o que significa que eles não trocam de parceiros nem “traem” durante a estação reprodutiva.

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