Cultivo de maracujá é opção para complementar renda em MT 4l5u20

Uma atividade rentável que tem atraído cada dia mais produtores em Mato Grosso. Assim é o cultivo do maracujá, que já a dos 412 hectares de área plantada no estado, segundo a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Entre os municípios que se destacam na produção estão União do Sul, Tabaporã, Itanhangá, […] 6anw

Uma atividade rentável que tem atraído cada dia mais produtores em Mato Grosso. Assim é o cultivo do maracujá, que já a dos 412 hectares de área plantada no estado, segundo a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Entre os municípios que se destacam na produção estão União do Sul, Tabaporã, Itanhangá, Terra Nova do Norte e Nova Brasilândia.

Plantar um hectare da fruta custa, em média, R$ 17 mil. Porém, já no primeiro ano os produtores costumam cobrir esse valor. O pé de maracujá começa a produzir entre cinco e meses de plantio, e pode ter até quatro anos de vida útil.

“É uma atividade rentável, gera bastante lucro. Muitos produtores conseguem tirar de 20 a 25 toneladas de maracujá por ano, em uma área plantada de um hectare”, disse Thiago Tombini, engenheiro agrônomo da Empaer. “É uma cultura para o pequeno produtor, a maioria da produção no estado é plantada em áreas de até 10 hectares”, acrescentou.

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Maracujá da propriedade rural do produtor Pedro Nogueira. Foto: Pedro Nogueira/Arquivo pessoal

Cultivo do maracujá 3l324z

O cultivo do maracujá, como polinização, plantio, adubação, é todo feito de forma manual, o que requer muita mão-de-obra. A maior parte do maracujá cultivado no estado é o amarelo azedo, usado para a produção de polpas, o BRS Gigante Amarelo, que tem frutos grandes com peso de cerca de 300g cada e rendimento de polpa em torno de 40%.

O produtor Pedro Ferri Nogueira, que tem uma chácara em Sinop, começou o plantio há um ano porque a produção de leite não estava indo bem e ele precisava complementar a renda.

“A minha propriedade é pequena e o custo do leite estava muito alto. Tinha dois hectares parados e então decidi investir no maracujá”, contou.

Ele plantou 1.600 pés em 2020, com investimento de cerca de R$ 40 mil. A safra foi de 7 mil kg por mês, com os pés de maracujá produzindo durante cinco meses.

Conforme Nogueira, quase todo o fruto foi vendido in natura para uma cooperativa local que trabalha com a polpa da fruta. “A expectativa é boa para a próxima colheita. E o preço está bom, estão pagando R$ 2,30 por quilo”, disse.

O aumento nessa cultura no estado teve início em 2019, com apoio da Empaer. Conforme Tombini, até então o preço pago era muito baixo e a partir do momento que a indústria começou a garantir preços melhores, os produtores começaram a investir mais.

“A fruticultura entrou para complementar a renda desse pequeno produtor, que em sua maioria já era da horticultura. Todos queriam plantar algo, mas tinha que ser algo que a indústria comprasse. E o mercado começou a comprar mais, tanto maracujá como melancia, então acabou sendo a opção mais rentável”, disse o engenheiro agrônomo.

A maioria da produção mato-grossense abastece o mercado interno, com preços que variam entre R$ 1,50 e R$ 1,80 por quilo da fruta in natura.

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